quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cicatriz

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam

franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.



Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.



A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:



- Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o primeiro a entrar em sala de aula, e o ultimo a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.



O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.



Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a

imposição do colégio, com uma condição.



Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.



A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:



- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:



Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha

mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...



A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou:



- Além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.



Silêncio total em sala.



- Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira

começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu

irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora,

havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito

quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:



- ' Minha filhinha esta lá dentro!'



Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...



Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.



Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.



Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste

momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...



A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou:



- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.



Para você que leu esta história, quero dizer que o mundo está cheio de CICATRIZES. Não falo da CICATRIZEs visíveis mas das cicatrizes que não são vistas, mas devemos estar sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações. Há aproximadamente 2000 anos JESUS Cssas cicatrizes eram nossas, mas Ele, morreu em nosso lugar, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES.. EssaRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Es também são marcas de AMOR.



" Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Apenas ame, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.

Raiva emburrece - Pe. Fábio de Melo




Não acumule raiva no seu coração
se ela vier deixa passar, renove sua vida com o perdão
e veras a grandeza de viver livres dos sentimentos ruins, que nos leva as piores consequencias pro resto da vida!

So seu esse momento!

É teu esse momento



O momento é agora

O dia é esse a hora é agora

Não sei o que se passa em sua vida

Em que circunstância você esta vivendo.

Mas independentemente do que você vive você já agradeceu a Deus pela sua vida pela sua família, pelos seus amigos, pelo seu trabalho, até mesmo pelo seu problema.

Você já disse pra alguém que você o ama.

Então esse é seu momento. Não o desperdice com criticas e reclamações.

Não desperdice a chance de ser feliz e fazer o outro feliz a vida é curta oportunidade é pouca às vezes.

Hoje é o dia “D”, como amanhã depois e todos os dias será o dia “D” de amar de perdoar de pedir perdão sorrir ate mesmo de chorar.

Não deixe seu momento passar despercebido.

Viva o intensamente na certeza que amanhã você vivera melhor.

Problema meu caro! Todos nós temos

Nós que temos que saber dividir sem causar problemas para os outros

Então é esse seu momento

E como você vai vivê-lo

Lençol Sujo




Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.



Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:



- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!



Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!



O marido observou calado.



Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:



- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!



E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.



Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:



- Veja ! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou !? Porque , não fui eu que a ensinei.



O marido calmamente respondeu:



- Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!



E assim é.



Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.



Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações.



Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.



Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.



Lave sua vidraça.



Abra sua janela.



"Tire primeiro a trave do seu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão" (Mateus 7:5)

Precisamos ser polidos e amáveis em todas oportunidades

Por que queremos sempre ser os donos da verdade? 

Por que nossas ideias precisam sempre prevalecer? 

Será que precisamos vencer todas as discussões que travamos? 

Dale Carnegie, escritor e orador americano, autor do best seller, Como fazer amigos e influenciar pessoas, narra uma experiência particularmuito rica. 

Conta ele: 

Certa noite, estava num banquete dado em honra a um homem muito importante. Durante esse banquete, um outro homem que estava sentado ao meu lado contou um caso que girava em torno da seguinte afirmativa: 

- "Há uma Divindade que protege nossos objetivos, traçando-os como os desejamos. " Ele mencionou que tal frase era da Bíblia. Enganara-se. 

Eu sabia disso. Sabia, e com toda a certeza não podia haver a menor dúvida a respeito. 

E assim, para conseguir um ar de importância e demonstrar minha superioridade, tornei-me um importuno e intrometido encarregando-me de corrigi-lo. Acionou suas baterias. 

- " Quê? De Shakespeare? Impossível! Absurdo! Essa frase era da Bíblia. "

E ele conhecia. O homem que narrava o caso estava sentado á minha direita, e o senhor Frank Gammond, meu velho amigo, à minha esquerda. O Sr. Gammond havia dedicado anos ao estudo de Shakespeare. Assim, o narrador e eu concordamos em submeter a questão ao Sr. Gammond. Este escutou, cutucou-me por baixo da mesa e disse: 

- " Dale, você está errado. O cavalheiro tem razão, a frase é da Bíblia." 

De volta para casa, disse ao Sr. Gammond: 

- " Frank, eu sei que a frase é de Shakespeare."

- " Sim, naturalmente ", respondeu. 

-" Hamlet, ato V, cena 2. Mas nós éramos convidados numa ocasião festiva, meu caro Dale. Por que provar a um homem que ele estava errado? Isso iria fazer com que ele gostasse de você? Por que não evitar que ele ficasse envergonhado? Não pediu sua opinião. Não a queria. Por que discutir com ele? Evite sempre um ângulo agudo. " 

O homem que me disse isso ensinou-me uma lição inesquecível. 

Eu não só tinha embaraçado aquele contador de estórias, como também o meu amigo. Teria sido muito melhor se eu não tivesse sido argumentativo. 

A necessidade de sermos aceitos num grupo, de mostrar o que sabemos, muitas vezes nos coloca em situações desagradáveis. 

Somos desagradaveis e inconvenientes, querendo provar um ponto de vista com veemência, apenas para que todos percebam como eu estava certo. 

Será que o mais importante nessas conversas é estar certo ou ser polido, fraterno com a outra pessoa? 

Por que nossas ideias precisam sempre prevalecer? 

Eis o orgulho disfarçado de sapiência, de eloquência, esquecendo que o amor nos faz querer ajudar o outro, em toda oportunidade, e nunca desmerecê-lo. 

Pensemos sobre isso, e nas conversações lembremos de dar espaço ao outro, de procurar exaltar as qualidades do próximo, sendo polidos e amáveis em toda oportunidade. 

A caridade tem mais nuances do que se pode imaginar...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ordem e disciplina

Na era pós-moderna, disciplina no lar é o que menos conta. As famílias, em sua maioria, estão desestruturadas e, por essa razão, os filhos não têm noção de limites. Alguns deles desafiam os pais, demonstrando certo ar de independência. Isso é ruim, porque fere um princípio básico que deve nortear toda família: a autoridade dos pais.

A escritora cristã Ellen G. White recomenda: “O objetivo da disciplina é ensinar à criança o governo de si mesma” (Orientação da Criança, p. 223). Se ela não aprende o controle de si mesma, fica sujeita aos caprichos do temperamento. 

A criança precisa entender que todas as coisas estão subordinadas a leis. A autora mencionada acima diz que “a obediência deve ser inculcada na infância e cultivada na juventude” (Ibid., p. 82), para que não se colham frutos amargos. 

É tarefa da mãe estabelecer limites para a criança desde a tenra idade. Quando os pais deixam esse processo para três ou quatro anos depois, fica mais difícil obter a disciplina dos filhos. 

Muitas crianças se comportam de maneira imprópria, tanto em casa como fora. Na casa dos outros, mexem em tudo. Isso causa constrangimentos para ambas as famílias. Tal comportamento não pode ser passado por alto com a desculpa: “Criança é assim mesmo.” 

Cabe aos pais repetir as lições de obediência e de respeito à autoridade. Toda família bem ordenada exerce influência construtiva. Muitos crimes e delitos seriam evitados, se não houvesse negligência nesse sentido. 

As lições de obediência e disciplina devem ser ensinadas com paciência e constância. Pitágoras deixou esta dica: “Com ordem e tempo se encontra o segredo de fazer tudo, e fazê-lo bem.”

Rubens Lessa - Jornalista e escritor    

Como disciplinar crianças

Crianças fazem coisas que podem deixar os pais com raiva. Nervosos, eles podem gritar e tentar discipliná-las. Gritar com uma criança é errado, mas alguns pais perguntam:“Não é normal ficar com raiva numa hora destas? Qual a melhor maneira de lidar com a indisciplina dos filhos?”

O desafio é a mistura ou combinação de limites com afeto. Com palavras simples, sempre devemos explicar às crianças o motivo da disciplina que impomos a elas. Quanto à prática da disciplina, nunca devemos fazer isso com palavras raivosas nem sacudir a criança, muito menos bater nela movidos pela raiva. Se estiver sentindo muita raiva, diga à criança que ela fez algo errado e que depois você irá conversar com ela sobre o assunto. Dê-lhe  alguma ordem no momento para ser executada, e fique quieto, sem discutir, sem provar nada, sem gritar.

Mais tarde, depois que a raiva passar, fale com ela com firmeza e calmamente. Explique-lhe que o que ela fez foi errado, e que não deve repetir. Se acontecer de novo, será castigada para aprender. Termine a conversa com um abraço, dizendo o quanto a ama e o quanto ela tem valor. Mas, isso tem que ocorrer no mesmo dia, porque uma criança pequena, ao contrário dos adultos, não tem noção do tempo e a memória dela funciona de forma diferente da nossa. Crianças não têm noção de passado, presente e futuro como nós adultos.

Não tenha misericórdia da criança a ponto de evitar a disciplina. Porém, quando disciplinar, não faça isso movido pela raiva do momento. Isso vale para pai, mãe, avó, tios, professores, qualquer adulto que lide com crianças.

Outra coisa importante: ao disciplinar uma criança, enfoque o ato que ela fez como sendo errado, mas nunca enfoque a pessoa dela como sendo errada. Ou seja, em vez de dizer: “Você fez isto errado! Você não obedece nunca!”, diga: “O que você fez é errado.” E pode continuar assim: “Amo muito você, e sei que você é uma criança muito legal, mas o que você fez não foi legal e por isso...” (explique a disciplina que vai adotar). Atacar ou criticar a criança gera nela a ideia de que não vale nada. Atacar o problema protege a autoestima e o autorrespeito dela.



[Fonte: Revista Vida e saúde – Fev 2010, p.23]